Acho que era 2007, sei lá. Fazia pouco tempo que eu havia
terminado um casamento, e nunca é a coisa mais fácil do mundo.
Comecei a sair com o Daniel, depois vieram o Murilo, a Suzy, a
Giovana, a Ilana e a Monique. Um grupo de adultos ainda jovens e com
uma coisa em comum: todos mais ou menos recém separados.
Rapidamente instalou-se uma amizade muito próxima, e de
alguma forma, todos se apoiaram no desafiador processo de reajustar a vida e a
identidade pós separação.
Tempos de saídas quase diárias, numa Natal boêmia de Sgt.
Peppers em Petrópolis, Taverna Pub, Buraco da Catita original, Aprecie e tantos
outros bares e opções para encontros de amigos.
E quando não eram os bares, eram as reuniões na casa de
alguém (quase sempre da Giovana), com comida, bebida e muita risada.
Abaixo, um pequeno texto, a la Mario Prata, de alguma
passagem com cada um desses queridos amigos, que o distanciamento social e o
tempo afastam fisicamente, mas não apagam da memória e do coração. Murilo e
Daniel com postagens mais adiante já publicadas no blog.
Como disse García Márquez, “a vida não é a que a gente
viveu, e sim a que a gente recorda, e como recorda para contá-la”.
Zé Mauro Nogueira